Tivemos a deliciosa colaboração dos Funny Chefs da Escola EB1/JI de Oliveira de Azemeis n4
Estão todos de parabéns pelo desempenho e empenho a criar de raiz uma deliciosa sobremesa com fogaça!
Ouvi dizer que todos aprovaram depois de a provar!
A Receita
Os Funny Chefs em acção....
Estamos no tempo da festa das fogaças de S. Maria da Feira, então por não umas variantes sobre o tema, regalos de boca, bocadinhos de céu!
Um festival de sabores distintos!
A proposta com fagacinhas indiduais.
Os Fanny Chefs vão adorar preparar e comer.
Ideal para um pequeno almoço ou lanche.
Atenção!! Não aconselhável para intolerantes à lactose e a fruto secos...
1 requeijão dá para 2 fogaças
1 maçã dá para 4 fogaças
3 nozes dá para 2 fogaças
mel a gosto
Alternativas: outros frutos secos, mirtilos, morangos, raspa de limão, ....
Objectivos: desenvolver o cálculo matemático; ganhar perícia em criar cavidades (à mão ou com colher), descascar e partir nozes, descaroçar e cortar maçã; criar misturas heterogeneas; desenvolver competências na criatividade e mistura de sabores; conhecer produtos regionais.
Ao partilhar com vocês a receita dos "Bolos de Gema" (doce conventual), ocorreram-me imediatamente duas ideias.
Porque é que os doces portugueses usam tantas gemas de ovos em suas receitas?
Como distinguir um ovo fresco?
Respondendo à primeira questão...
A maioria desses doces são frutos da doçaria conventual portuguesa, ou seja, foram criados em conventos pelas freiras. Por volta do século XV havia muitos conventos em Portugal, e o país era um dos maiores produtores de ovos do mundo. Porém, os ovos nos conventos, antes de serem usados para o preparo de doces tinham outra função. As freiras usavam as claras para engomar seus hábitos. Consequentemente acabavam sobrando muitas gemas. Então, com a chegada e popularização do açúcar proveniente das nossas colônias, foi possível inovar nas receitas e finalmente utilizar também as gemas. A partir daí surgiram as mais diversas, deliciosas e hoje tradicionais receitas: ovos moles, fio de ovos, toucinho do céu, e muitas outras.
Hoje em dia fazem sucesso em todo o mundo e ajudam a contar a nossa história de uma forma bem mais doce.
Respondendo à segunda questão...
Nunca devemos esquecer que o modo como escolhe os ovos é determinante para a segurança alimentar, sua e a da sua família.
A casca de um ovo novo carateriza-se pela sua aspereza e opacidade. A de um ovo velho é mais lisa e ganha brilho. Escolha sempre ovos com a casca mais "rugosa" e que esteja também limpa e intacta.
Um ovo fresco aberto quase não tem odor. A clara é translúcida, espessa e firme e a gema saliente, lisa e redonda. Se a clara estiver fluída e a gema achatada, o mais provável é o ovo não ser fresco. À medida que um ovo vai perdendo a frescura, a gema torna-se móvel. Se for velho, ao sacudir o ovo ouve-se um ruído característico notando-se a gema solta.
Para avaliar a idade de um ovo e, consequentemente, a sua frescura, sem o abrir, existe um modo simples e prático. Basta mergulhá-lo num recipiente
cheio de água salgada e fria, com 100 g de sal por litro de água.
Se
O ovo mantém-se no fundo do recipiente Está fresco
A parte mais larga do ovo levanta ligeiramente Tem 3 a 5 dias
O ovo levanta até atingir a posição vertical Tem cerca de 3 semanas
O ovo eleva-se até à superfície Muito retardado
Temperadas pela ancestralidade cultural, as festas e as romarias são uma forma de os portugueses expressarem aos santos a sua profunda devoção. Entre o religioso e o profano, nas festas e romarias há convívio e diversão, compra-se toda a gama de artefactos, incluindo, claro está os doces. Não há romaria no Norte que não se encontre à venda Cavacas e Bolos de Gema. Bons todo o ano, mas nesses dias o seu sabor fica ainda mais delicioso. As festas de São de Gonçalinho, que terminam amanhã, arrastaram os populares a comprar estes doces para pagar as suas promessas ou fazer o gosto à sua gulodice.
Atrevam-se a fazer estes bolinhos juntamente com o vosso Funny Chefs. Vai ser diversão pela certa!
Feitos em casa, sem corantes e sem conservantes, mantêm-se bons durante muitos dias, quando guardados em recientes bem fechados.
.jpg)
Massa: 3 ovos + 4 gemas de ovo; 250g açúcar; raspa de meio limão; 150g farinha de trigo; farinha para polvilhar; óleo para untar
Cobertura: 150g açúcar em pó; 1 clara de ovo
Pré aqueça o forno a 200º C. Unte um ou vários tabuleiros com óleo e polvilhe com farinha.
Num recipiente colocar os ovos inteiros,as gemas e o açúcar, bater com a batedeira eléctrica, durante 20 minutos sem parar até obter um creme fofo e esbranquiçado.
Adicionar a raspa do limão e a farinha sem grumos, mexendo a massa, mas sem bater até a massa estar bem ligada.
Com uma colher de sopa colocar pequenas porções de massa, mas bem separadas umas das outras.
Levar a cozer mais ou menos 10 minutos. Verificar se estão cozidos.
Depois de cozidos, descolar de imediato com uma espátula, deixe arrefecer em cima de um balcão ou mesa forrados com papel vegetal, para a seguir serem cobertos.
Cobertura:
Misturar 150 grs de açúcar em pó (icing sugar), com uma clara de ovo e algumas gotas de sumo de limão, bater estes ingredientes com uma colher de pau, até que ao levantar a colher a glacê fique quase segura na mesma.
Untar os bolos por baixo e por cima com uma camada fina de glacê (mais doces, com uma camada mais espessa), passe-lhes os dedos po cima em circulo para que fiquem marcados.
rDeixa secar de um dia para o outro.
Objectivos: ganhar prática a separar a gema da clara; ganhar prática a usar o raspador em segurança; saber usar a batedeira eléctrica; entender o processo de transformação das claras líquidas em espuma (claras "em castelo"); saber fazer glacê, ganhar perícia na decoração de bolinhos.