A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA INFÂNCIA

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA INFÂNCIA

A educação alimentar na infância é de extrema importância para a formação de hábitos saudáveis que vão durar ao longo da vida.

 

Uma alimentação adequada é de extrema importância em qualquer idade, pois assegura o crescimento e desenvolvimento fisiológico, manutenção da saúde e do bem estar do individuo. Na infância, o valor dessa alimentação adequada se torna muito maior, pois as crianças se encontram em fase de crescimento, desenvolvimento e formação da personalidade e de seus hábitos alimentares2.

 

É discutido por autores que a possibilidades de desenvolver hábitos alimentares saudáveis de forma efetiva, vem ao realizar a introdução adequada de alimentos, respeitando e permitindo a criança o acesso a variedades de alimentos que existem na nossa cultura. Para que isso ocorra, seriam necessárias mudanças organizacionais que possibilitariam alterações no ambiente onde a criança esta, na rotina ligada às refeições e na oferta de alimentos1.

 

Valle (2010)5 coloca que a formação de hábitos alimentares se da na infância e é determinada por fatores internos e externos do sujeito. O entendimento destes fatores possibilitara a elaboração de processos educativos que sejam efetivos para mudanças no padrão alimentar das crianças. Criar atitudes positivas frente ao alimento, encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e diversificada, promover a compreensão entre alimentação e a saúde e promover o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Tais mudanças irão contribuir no comportamento alimentar na vida adulta5,6.

 

Na fase pré-escolar ocorre o início do vínculo entre a criança e o alimento, pois ela começa a testar os sabores, sentir texturas e observar as cores dos alimentos para estabelecer seu poder de decisão sobre o que irão consumir5. A educação nutricional nesta fase fornece conhecimento e promove bons hábitos alimentares nas crianças onde as escolhas corretas serão mantidas. Para isso é necessário esclarecer a importância da educação nutricional junto aos pais, professores e funcionários da escola3,4.

 

Quando a criança é inserida na escola, o processo de educação nutricional passa a sofrer ainda mais com a influência do meio: a criança passa a fazer refeições fora de casa, o alimento passa a ter uma representação social importante e a escola torna-se a principal fonte de conhecimento sobre alimentação. A alimentação em grupo favorece a modificação de hábitos alimentares, facilita aceitação de novos alimentos, o que mostra a necessidade de se promover programas de educação nutricional em ambiente escolar2,3,6.

 

A estratégia de promoção da saúde na escola envolve vários tipos de profissionais, como professores, coordenadores, donos de cantinas e pais ou responsáveis. O nutricionista é o profissional que pode e deve envolver-se como educador no que diz respeito à formação de hábitos alimentares da criança. A capacitação dos mesmos potencializa mudanças no ambiente escolar, os quais dão suporte para a formação dos hábitos alimentares saudáveis ao longo da vida3,6.

 

REFERÊNCIAS:

1. ALBIERO KA, ALVES FS. Formação e Desenvolvimento de Hábitos Alimentares pela Educação. Rev.Nutrição em Pauta 2007;Ano15- Número 82(17):1676-2274.

2. Bizzo MLG, Leder L. Educação Nutricional nos parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Rev Nutr. 2005; 18(5): 661-7.

3. PINEZI GF, ABOURIHAN CLS. Formação e Desenvolvimento de Hábitos Alimentares na Pré-Escola. Paraná (PA): Artigo Original Unibrasil; (1-13).

4. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Nutrologia. Obesidade na infância e adolescência – Manual de Orientação. 2ª. Ed. São Paulo: SBP; 2012.

5. VALLE JMN, EUCLYDES MP. A formação dos hábitos alimentares na infância: Uma revisão de alguns aspectos abordados na literatura nos últimos dez anos. Rev. APS 2010.

6. YOKOTA RTC, at al. Projeto “a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis”: comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. Rev. Nutr. 2010; 23(1):37-47.

retirado so site: https://www.unileverhealthinstitute.com.br/